Tempo de Crónicas | ‘No Algarve’

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Olhar e saborear no Algarve foi quase inacreditável. Havia décadas que eu não andava em terras algarvias no mês de Maio. O cantar das rolas imitavam uma verdadeira orquestração. Talvez motivadas por verem por ali um novo habitante. Mas elas também não haveria  muito tempo que por ali pairavam, são migratórias.

Após dois dias da chegada, ouvir o Harry Styles, As it was, considerei uma sorte, admiro imenso a sonoridade desse exito pop-rock, que já ouvia por cá talvez umas três semanas antes da ida ao Algarve.

À parte afazeres, priviligiavam-me caminhadas matinais. Reparei quanta falta de manutenção precisão coisas para praticar desporto não longe do Estádio do Algarve, direi votadas ao abandono. Ir do parque anexo à praia de Faro para o Ludo, è um prazer ao lado da clássica Ria Formosa recheada de caranguejos, e até à Quinta do Lago, e mais com vista para cerros do Barrocal. As aeronaves ao lado e por cima para aterragens suponho que muitas lotadas de gente desejosa de usufruir do que de bom há pelo nosso Algarve, inquestionávelmente o clima.

Do visto, merece destaque as comemorações do Dia da Marinha encerradas no Algarve na cidade de Faro. O desfile com todas aquelas forças, coisa formidável, foi realçante e com a brancura das fardas da marinha portuguesa que são de uma pureza inigualável.

Chegada a hora da partida, e como noutros lugares, no Algarve fica sempre daquilo que acontece no mundo da emigração. Sabem como se costuma dizer, parecia-me que eras tu, não estavas longe, poderias ter acenado com um sorriso mas não o fizeste. Tudo perdoado e para a próxima não podemos duvidar e os cumprimentos não se farão esperar.

Ireneu Vidal da Fonseca, Massachusetts EUATempoCronicas