A presidente do IEFP, Maria Adelaide Franco, pode ter recebido indevidamente subsídio de desemprego durante mais de um ano, de maio de 2020 a outubro de 2021.
Segundo a imprensa, a atual presidente do IEFP foi despedida da sua própria empresa e novamente contratada 17 meses depois. Durante esse período, Maria Adelaide Franco recebeu subsídio de desemprego. O problema é que nunca deixou de colaborar com a “antiga” empresa e de assinar documentos enquanto CEO da mesma.
A presidente do IEFP defende-se dizendo que não recebeu nada recebeu em troca. Porém, os juristas contactados pelas redações acreditam que foi infringida a norma contra despedimentos fraudulentos. Ou seja, um trabalhador que esteja a receber subsídio de desemprego não pode sequer fazer trabalho gratuito ao antigo empregador.
Para a Juventude Popular, mais do que um caso de polícia, estamos perante um caso de decência, ou melhor dizendo, de falta dela. Não se compreende nem aceita que a presidente do órgão que atribui subsídios de desemprego não conheça a lei que aplica. E, caso a conheça, não se compreende nem aceita que tenha fugido ao seu cumprimento, quando dela própria se trata.
Seja por ignorância, seja por desonestidade, cada minuto que Maria Adelaide Franco se mantiver em funções é um minuto a mais. É uma ofensa aos portugueses que descontam, para que outros tenham proteção no desemprego. É uma falta de respeito para com todas as pessoas que precisam de apoios.
A esta pessoa, nem deve ser dada a oportunidade de sair pelo seu pé. Deve ser imediatamente exonerada.
JP Francisco Camacho