MURPI | Aumento de Preços. E as Pensões?

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Segundo o INE a taxa de inflação em julho atingiu o valor de 9,1%, em relação ao mesmo mês de 2021. Os preços dos produtos energéticos aumentaram 31,2% e os dos produtos alimentares 13,2%. As previsões apontam para que a situação se continue a agravar e os preços continuem a aumentar, provocando perda de rendimento das famílias.

No 1º semestre, os lucros das empresas da área da energia, do setor financeiro e da comercialização dos bens alimentares, que estão a ser divulgados, atingiram valores escandalosos para a generalidade da população. Por outro lado, o grande aumento da receita de impostos, cerca de 23, 3 mil milhões de euros, mostra que dinheiro não falta.

Em janeiro deste ano as pensões até 886,40 euros foram aumentadas 1%, as pensões entre 886,40 euros e 2659,20 euros foram aumentadas 0,49% e as de valor superior foram aumentadas de 0,24%.

Em julho os pensionistas que recebiam um valor inferior a 1108,00 euros, tiveram um aumento extraordinário para obterem um aumento mensal de 10,00 euros, com retroativos a janeiro, o que significa que mensalmente os pensionistas receberam um aumento, que
corresponde apenas a metade do valor da inflação.

Acresce que os preços dos produtos energéticos e alimentares não param de aumentar sendo estes os que mais afetam os reformados com pensões mais baixas e que são a maioria.

Consciente desta situação, o MURPI, apresentou em maio uma proposta de aumento extraordinário de 20,00 euros para todas as pensões a acrescer ao aumento de janeiro e com retroativos a janeiro.

O Governo insensível a esta proposta, necessária e urgente, efetuou o aumento muito inferior ao valor da inflação.

Este valor não dá resposta às necessidades dos Reformados, que vêm as suas pensões a minguar em relação ao aumento dos produtos essenciais à sua vida.

Agora é que se torna necessário dar uma resposta real à perda do poder de compra dos pensionistas.

O MURPI mantém a sua exigência de um aumento extraordinário de todas as pensões com especial atenção para as pensões mais baixas a ser aplicada ainda em 2022, e a implementação de uma política de limitação dos preços de forma a evitar esta escalada.

Os Reformados têm o direito a viver com dignidade!

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