Faro celebrou na quarta-feira, dia 07 de Setembro o seu dia, o Dia da Cidade. Sabe porque é que se comemora o Feriado Municipal de Faro no dia 7 de setembro?
Com o início da República, no ano de 1910, passou-se a comemorar o feriado municipal um pouco por todo o país. No caso da cidade de Faro, comemorou-se até ao ano de 1986, no dia 23 de junho, dia de São João.
Por decisão do executivo da altura, essa data foi alterada e passou-se a comemorar o feriado municipal no dia 7 de setembro. Esta alteração deveu-se ao facto de no dia 7 de setembro de 1540, através da Carta Régia, o rei D. João III ter elevado a então vila de Faram a cidade.
A Carta Régia, que pode ser consultada no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, viria a ser transcrita para o Livro de Registo de Leis, Alvarás, Provisões, Cartas e outros diplomas, que se encontra integrado no Fundo Documental da Câmara Municipal de Faro, do Arquivo Histórico Municipal de Faro que está depositado no Arquivo Distrital de Faro.
Estes 482 anos da sua elevação a cidade, comemorou-se com um conjunto alargado de comemorações que incluíram um concerto de Cuca Roseta no Largo da Sé, com uma enchente de Farenses e não só, inaugurações, descerramentos de placas toponímicas e a sessão solene que incluiu a atribuição de distinções a quatro antigos presidentes da Autarquia e ainda a outorga da Chave de Honra da Cidade de Faro ao Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, Almirante Henrique Gouveia e Melo. As comemorações, deste importante dia para a Capital da Região do Algarve, incluiu ainda a inauguração do Memorial de homenagem a pescadores que salvaram náufragos durante a II Guerra Mundial, do Centro de Alojamento de Emergência Social e da nova horta comunitária.
O programa oficial de comemorações do Dia do Município teve início na terça-feira, dia 6 de setembro, à tarde, com a inauguração da exposição de fotografia “Vozes fora da guerra”, da autoria de Serhiy Stakhnyk, fotógrafo de origem ucraniana a viver em Faro há 26 anos que retrata famílias de refugiados da Ucrânia.
A exposição, organizada pela ALFA – Associação Livre de Fotógrafos do Algarve, vai ficar patente no Jardim Manuel Bivar durante três meses.
