O segundo e último dia do Future.Works Lisbon 22, iniciativa promovida pela Landing.Jobs e imatch, que contou, no primeiro dia, com mais de 1.200 presenças no Centro de Congressos de Lisboa, mais de 1.100 viewers, mais de 3.000 pessoas conectadas entre si e mais de 270 encontros, abriu com a intervenção de Mário Campolargo, Secretário de Estado da Digitalização e de Modernização Administrativa e Andrew Spencer, Workforce Futurist.
De acordo com Mário Campolargo, Secretário de Estado da Digitalização e de Modernização Administrativa, esta iniciativa molda, anualmente, a parte do ecossistema tecnológico. “Recomendo este evento porque promove a dependência, muito importante, do futuro do trabalho, a globalização dos empregos tecnológicos e, de facto, a transformação dissociada de Portugal”.
Aproveitando para reforçar que “encaramos esta rutura tecnologia como uma forma de modernizar a nossa administração pública e abraçamos a distopia como uma ferramenta para mudar a forma como o território está adaptado aos futuros desafios”.
Para falar sobre como podemos reconstruir as sociedades, com novas formas de aprendizagem, organizar o trabalho, as equipas e distribuir equidade, Andrew Spencer, Workforce Futurist, começou por referir que “foi a inovação tecnológica que nos permitiu descentralizar o trabalho para equipas mais pequenas, da mesma forma nos permitiu, há duzentos ou trezentos anos, centralizar e industrializar o trabalho. Durante a pandemia, conseguimos ver processos de digitalização, em apenas três meses, que demorariam cerca de cinco anos e que permitiu às pessoas passar a trabalhar de forma remota”.
“Se tivesse de dar alguma sugestão sobre o futuro do trabalho, diria para apostarem na aprendizagem e continuarem atentos às tendências, não só do trabalho, mas da própria sociedade. Por isso é que estão aqui, no Future.Works. Adicionalmente, apostem no networking, presencialmente e virtualmente, e pensem como se, vocês próprios, fossem uma empresa”.
Após a sessão de abertura, destaque para uma série de testemunhos, durante a parte da manhã, sobre a contratação internacional, a globalização do trabalho tecnológico, os bloqueadores da globalização, trabalhar à distância, entre outros, com a participação de oradores como Liliana Gomes (Schneider Electric), Miguel Moreira (Independent), Ricardo Salgado (Kader Kenninson), Pedro Moura (Landing.Jobs), Lara Próspero (Microsoft), Manuel Garcia (APDC), Catarina Holstein (Jerónimo Martins), Bernardo Santos e Sousa (Portugal Digital), Miguel Muñoz Duarte (imatch), Nuno Bento (Wild Code Institute) e Rui Miranda (Teamlyzer).
Por sua vez, Liam Martim (Running Remote), Diogo Alves de Oliveira (Landing.Jobs), Carlos Soares Lopes (Startup Madeira), Catarina Salteiro (Startup Portugal), Gonçalo Hall (Nomadx) e Paulo Fernandes (Presidente da Câmara Municipal do Fundão) são alguns dos oradores que vão marcar presença no Centro de Congressos de Lisboa durante o período da tarde.
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