Com o objetivo de tornar a ciência um escolha popular entre mulheres, a física britânica, Jessica Wade, tomou a decisão de criar diversas páginas no maior website de consulta aberta, Wikipédia, como forma de dar a conhecer as biografias de diversas cientistas mulheres e minorias étnicas no campo da Ciência que nunca receberam o devido reconhecimento.
Foi em 2019 que Wade foi galardoada com a Medalha Imperial Britânica nas honras de aniversário da Rainha Isabel II, por “serviços pela diversidade de género na Ciência”. Agora, em 2022, a física contou ao portal “TODAY.com” que já escreveu mais de 1.600 páginas.
Jessica Wade, de 33 anos, trabalha na Universidade Imperial de Londres e, devido ao seu contributo para uma maior acessibilidade do conhecimento científico, passou a ser uma figura conhecida no mundo da Ciência.
Para a cientista, a forma mais eficaz de convencer jovens raparigas a terem uma carreira científica em conta não é através da escola, mas sim acompanhá-las até à sua área de interesse.
“As pessoas assumem que as raparigas não escolhem ciência porque não são inspiradas. As raparigas já estão interessadas. É uma questão de esclarecer os estudantes sobre as diferentes carreiras na ciência, e em convencer os pais e os professores”, disse.
“Eu acredito sinceramente que a ciência é melhor quando é feita por equipas diversificadas”, acrescentou, sublinhando que o mundo precisa de mais cientistas e engenheiros para “resolver os maiores desafios, como as alterações climáticas e vírus emergentes que provocam pandemias”.
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