Politécnico de Setúbal integra Cluster Nacional para os Materiais Avançados

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O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) é um dos membros fundadores da NANOMAT– Associação para a Investigação e Desenvolvimento em Materiais Avançados e Aplicações, estrutura que se propõe impulsionar a inovação e a competitividade da indústria portuguesa e que foi ontem apresentada publicamente, em cerimónia que contou com a presença de Elvira Fortunato, ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Recém-criada, a 26 de outubro último, a nova associação resulta de uma iniciativa da Universidade Nova de Lisboa e do Instituto Superior Técnico, a que vieram juntar-se cerca de 20 outras instituições, entre empresas, universidades, institutos tecnológicos, associações e municípios.

Sendo o único instituto politécnico representado neste núcleo fundador, o IPS integra igualmente o Conselho Científico da associação, através da sua vice-presidente, Luísa Carvalho. Do grupo de associados fazem igualmente parte os municípios do Barreiro e de Palmela, a Navigator, a Hanon Systems e a Secil, entre outros.

“Construir uma forte rede” que coloque em ligação autarquias, indústria e academia, abrangendo assim “toda a cadeia de valor em materiais avançados” é a missão deste novo cluster de competitividade, que se propõe alavancar a indústria portuguesa através da criação de “produtos e soluções técnicas eco-sustentáveis, de alto desempenho e excelente relação custo-eficácia”. 

Os materiais avançados, considerados uma componente fundamental da 4ª Revolução Industrial (Indústria 4.0), prometem apresentar respostas para diversas problemáticas atuais, em áreas estratégicas como os transportesenergia/ambiente, saúde e tecnologias de informação e comunicação (TIC).

Neste contexto, a NANOMAT vem dar um importante o contributo para  acelerar a ciência e a inovação, promover a criação de emprego na área, fomentar a competitividade e também a descarbonização da sociedade. É também expectável um impacto externo, não só através da atração de talento internacional, como também da resposta a prioridades políticas da União Europeia e da própria internacionalização do produto português.

IPS

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