Bombeiros de VRSA e Castro Marim | Protocolo de Cooperação Pioneira com os Municípios

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No passado domingo, 15 de janeiro, foi assinado, por ocasião do 133.º aniversário da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António e Castro Marim, o protocolo de cooperação entre esta instituição de utilidade pública e os respetivos municípios, para financiamento da componente operacional de reposta a emergências para os próximos quatros anos.

O envelope financeiro agora aprovado será assegurado numa proporção de 60% pelo Município de Vila Real de Santo António, num investimento autárquico superior a 400 mil euros, e 40% pelo Município de Castro Marim, num investimento autárquico superior a 275 mil euros, ambos exclusivamente para funcionamento. A estes juntam-se os planos plurianuais de investimento das respetivas autarquias que vão permitir proteger os e as profissionais do setor com equipamento de proteção individual adequado às diferentes vertentes de intervenção, bem como a aquisição de veículos e equipamentos identificados no relatório elaborado pelo Comando do Corpo de Bombeiros, consolidado em sede do Grupo de trabalho em apreço.

O quadro pioneiro de sustentabilidade financeira e operacional teve por base um trabalho rigoroso e multidisciplinar de uma equipa representada pelas diversas instituições envolvidas, nomeadamente, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António e Castro Marim, o Município de Castro Marim, o Município de Vila Real de Santo António a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e a Liga dos Bombeiros Portugueses.

Os seis meses de trabalho decorridos, e que antecederam a obtenção deste modelo de financiamento alicerçado num diagnóstico de necessidades realista e um estudo responsável de viabilidade financeira, atingiu o seu ponto culminante no ato solene que teve lugar no passado domingo. O seu percurso foi pautado pela dinamização reuniões técnicas e visitas a Instituição congéneres, cujas boas práticas contribuíram para a construção de uma solução sustentável para o funcionamento de uma Força Mínima de Intervenção (FMIO), composta por um mínimo de 15 Bombeiros por turno, cobrindo as 24 horas do dia, que conseguem, a partir de agora, assegurar um grau de prontidão na resposta adequado à realidade territorial, considerando os riscos coletivos existentes e a procura operacional no âmbito da Proteção Civil e Socorro.

Com este novo quadro de cooperação rentabilizam-se ainda meios e recursos e centraliza-se a gestão de emergências, através de um centro integrado no quartel.
De referir que o presente quadro de ação e cooperação levaram em consideração os apoios concedidos pelo Governo na dimensão do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro e do Sistema Integrado de Emergência Médica, eliminando quaisquer
sobreposições e correspondendo aos níveis mínimos de serviços a prestar, destacandose o controlo de qualidade através de indicadores de desempenho.

Destacam-se, aliás, nos indicadores de desempenho o despacho de meios de socorro em menos de quatro minutos, a aposta na gestão eficientes das ocorrências contribuindo para a sua rápida resolução e o atendimento e encaminhamento dos pedidos de assistência dos munícipes de Castro Marim e Vila Real de Santo António.
Ressalta-se ainda que, mais que a viabilidade da sustentabilidade financeira desta força, este quadro de cooperação vem potenciar o produto operacional, fomentando o espírito de corpo, com repercussões diretas no aperfeiçoamento da primeira linha de resposta e
inovando o reforço especializado, sobretudo no desenvolvimento das capacidades para situações de exceção, nomeadamente na dimensão dos salvamentos especiais.

Bombeiros VRSA

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