“Interconnectedness” é o décimo álbum da cantora luso-caboverdiana. O disco será apresentado ao vivo numa tour que arranca a 11 de fevereiro e se prolonga até julho.
Após apresentar o seu novo álbum, “Interconnectedness”, na Alemanha e em França, Carmen Souza lança agora o disco em Portugal, o país que a viu nascer. O projeto foi editado a 27 de janeiro e expõe as vulnerabilidades trazidas pela pandemia explorando a forma como estamos todos interconectados. “Esta música é o resultado de tudo o que aconteceu comigo nos últimos quatro anos e com o mundo nos últimos dois. A experiência da perda mudou a minha perspetiva da vida e, consequentemente, a minha música”, diz Carmen Souza sobre a sua nova obra.
A artista relata histórias reais, mergulha na melancolia, mas também brilha com gosto pela vida. A sua voz jazzística e singular está imersa de melodias refinadas, cruzando as linhas do jazz com as sonoridades tradicionais de Cabo Verde. São canções ao mesmo tempo familiares e com um rasgo criativo de vanguarda. A Downbeat Magazine considerou mesmo que a sua assinatura sonora é a “receita para o sucesso artístico“.
Carmen Souza criou “Interconnectedness” com Theo Pascal, seu compositor e produtor de longa data, entre o seu estúdio analógico em Lisboa (This is Sessions) e a sua base em Londres. O novo capítulo desta jornada musical conjunta foi moldado por um enorme sentimento inspirador de gratidão. Já se conhece o single “Kuadro Pintado” e também está disponível um pequeno documentário sobre o álbum.
O disco foi lançado em outubro na Alemanha, onde aconteceu a primeira parte da tour de apresentação; e em dezembro foi a vez de chegar a França, por onde tem continuado a sua digressão, que culmina a 18 de janeiro, no Reino Unido, no Ronnie Scott’s, um dos mais prestigiados clubs de Jazz da Europa, e ainda a 24 de janeiro, com um concerto em La Cigale, em Paris. Tem sido elogiado e aclamado um pouco por todo o lado. A Musix Magazine considerou-o um “trabalho pessoal e magnífico” para “todos os amantes de música”. Já a Ohrenschmauch Magazine destaca “a sua versão muito própria do jazz com um apelo pop”.
Em Portugal, o disco está à venda desde 27 de janeiro nas lojas FNAC e em distribuição online. A edição tem assinatura da Galileo Music com distribuição pela Compact Records. Carmen Souza vai apresentá-lo por todo o país a partir de fevereiro.
11/02 – Teatro Municipal da Covilhã
18/02 – Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal
31/03 – Museu do Oriente, Lisboa
20/04 – Festival de Jazz de Ovar
05/05 – TBA, Aveiro
30/06 – Festival Mea Jazz & Blues, Mealhada
Carmen Souza nasceu em Lisboa em 1981, numa família de cabo-verdianos. Desde muito cedo que sentiu o espírito intrínseco de “Sodade” graças ao trabalho do seu pai no mar, que o obrigava a estar ausente durante longas temporadas. Cresceu a falar crioulo e português com toda a naturalidade. Foi Theo Pascal que, descobrindo o seu talento, a levou a explorar as linguagens do jazz e da soul. O seu primeiro disco, “Ess ê nha Cabo Verde”, chegou em 2005. Desde então lançou múltiplos álbuns, incluindo “Verdade”, “Protegid”, “Kachupada”, “Epistola”, “Creology” e “The Silver Messengers”. Desde o início que construiu uma carreira internacional e é hoje uma artista multipremiada e reputada em diversos circuitos.
MS