CDS-PP Critica Sucessivos Falhanços do PS na Educação

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O CDS-PP não pode aceitar a “nova normalidade” que o Governo do Partido Socialista quer impor na Educação em Portugal, num tempo de pós-pandemia, com recuperação de aprendizagens pendentes.

Não pode fazer parte da “nova normalidade” a falta de lugares nas Creches, cujas promessas de criação de lugares começam a ser uma constante em cada ano letivo, mas nunca concretizadas.

Porque não contratualiza o Estado com os privados a resolução desta dramática situação, para quem a vive por dentro?

Não pode igualmente fazer parte desta “nova normalidade” socialista a falta de professores nas escolas do Ensino Básico e Secundário. E não é apenas no início dos anos letivos. É durante todo o ano letivo.

Como é possível que o ministro da Educação afirme que não se podem fazer extrapolações, relativamente ao número de docentes em falta e o número de alunos que são afetados, dado que é variável o número de turmas que esses docentes tenham no seu horário e consequentemente o número de alunos afetados.

Como? Essa é a “nova normalidade”?

Mesmo que esses professores apenas tivessem uma turma, caso fossem todos do 1.º Ciclo, o que obviamente não se passa, já teríamos dezenas de milhares de alunos sem aulas.

A “nova normalidade” é aterradora por ser uma anormalidade e o CDS recusa-se a aceitá-la.

O ministro da Educação não pode afirmar que desde que tomou posse como ministro que está atento a esta situação. Ele tomou posse como governante na área da Educação desde 2015. E agora é que está atento?

O ministro da Educação não sabe que aquando da massificação do ensino, após a revolução, na década de oitenta do século passado, entraram para a carreira docente milhares de professores e que esses docentes estão agora a entrar na idade de aposentação?

O ministro da Educação deveria estar mais atento à carreira docente. Uma carreira docente que não retém os docentes na carreira e não motiva o ingresso dos mais novos na profissão.

O CDS não pode aceitar esta “nova normalidade” do Governo do Partido Socialista, que pela ausência de reestruturação da carreira docente, apresenta aos seus professores uma carreira que só existe no papel, pois não podem percorrer os escalões existentes.

É preciso que a Carreira Docente seja atrativa para fixar nela os melhores.

Nenhuma nação pode ter desenvolvimento sustentável, aumentando consequentemente a sua competitividade sem que eleja a Educação como mola impulsionadora do seu desenvolvimento.

Nuno Melo, Presidente do CDS-PP