Calíope – Projeto de Criação Artística e Sensibilização em Igualdade de Género, promovido pela Akto – Direitos Humanos e Democracia, irá apresentar-se ao vivo, no próximo dia 7 de março de 2025, pelas21h30, no Convento São Francisco, em Coimbra, contando para o efeito com as vozes de A Garota Não, Elisa Rodrigues, Joana Espadinha, Marta Hugon e o Coro das Mulheres da Fábrica (Coletivo de mulheresintergeracional de Coimbra, que canta a tradição da polifonia feminina popular).
A direção artística estará a cargo de Marta Hugon e a direção musical será de Luís Figueiredo, que também assegurará o Piano e os teclados. Os músicos participantes serão Ana Isabel Dias na Harpa, Sofia Queiroz no Contrabaixo, Maria Fonseca no Trompete e André Sousa Machado na Bateria.
No dia do concerto as cantautoras e a Organização Não Governamental para o Desenvolvimento, Akto – Direitos Humanos e Democracia, irão estar presentes em duas escolas da cidade de Coimbra, para falar sobre direitos humanos e igualdade de género, em particular, sobre o papel da mulher na música, complementando o espetáculo com uma importante vertente pedagógica.
O Projeto Calíope tem como objetivo principal transformar a perceção do público face ao papel das mulheres na indústria da música, dando visibilidade a um conjunto de autoras/compositoras de áreas diversas na música e com seguidores/as muito diversificados/as, que dão voz às suas próprias composições e que personificam a possibilidade de criar e controlar a própria carreira artística. Dar-lhes
palco – em sentido literal e figurado – para trazer para cima da mesa os números da desigualdade, as questões relacionadas com remuneração e direitos autorais, dando exemplos de resiliência, sucesso e capacidade de mudar o panorama artístico no nosso país. Tomando como ponto de partida a força dos mitos enquanto narrativas que atravessam os tempos e condicionam a sociedade e os indivíduos, este projeto visa a transformação do mito da musa inspiradora num novo Mito, o da Musa Criadora,
identificada aqui como Calíope.
As receitas deste concerto revertem para a Casa Femina – Centro de Acolhimento de Emergência para mulheres e meninas sinalizadas como vítimas de violência de género, nomeadamente casamentos infantis, precoces e forçados, e mutilação genital feminina gerida pela Akto.
O concerto terá também o apoio da CIG – Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, no âmbito do apoio técnico e financeiro às Organizações Não Governamentais de Mulheres, da Câmara Municipal de Coimbra no apoio à produção, e conta com a parceria com o seu Gabinete para a Igualdade e Inclusão na realização das ações de sensibilização nas escolas.
PC
