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Destaque

Internacionais

Iberdrola e Danone Espanha unem-se para criar a Maior Central Fotovoltaica da Europa

Detalhes
22 janeiro 2021
  • Com uma potência instalada de 590 MW e um investimento de 300 milhões de euros, Francisco Pizarro evitará a emissão de mais de 245.000 toneladas de CO2 por ano e contribuirá para a transição energética do país

  • Os fornecedores da Danone Espanha, Graham Packaging e Salvesen Logística, aderiram também a este contrato

  • A aliança reforça a estratégia de desenvolvimento de projetos renováveis da Iberdrola em Espanha através de contratos bilaterais que promovem o fornecimento de energia a preços competitivos e estáveis com grandes clientes comprometidos com o consumo sustentável

  • O acordo reforça o compromisso da Danone de ter emissões líquidas zero até 2050, uma vez que toda a energia elétrica renovável utilizada pela marca nas suas empresas e fábricas virá deste acordo.

A Iberdrola e a Danone juntaram forças para o cumprimento dos seus compromissos de sustentabilidade com o contrato de compra e venda de energia a longo prazo (PPA – Power Purchase Agreement), que impulsionará o desenvolvimento da maior central fotovoltaica da Europa.

A iniciativa consolida a estratégia renovável da Danone a longo prazo e permite que 100 % da energia elétrica renovável usada nas suas empresas e fábricas provenha deste projeto solar. O acordo alcançado garantirá o fornecimento de eletricidade a longo prazo a todas as unidades de produção da Danone, localizadas nas Astúrias, Barcelona, Girona, Guadalajara, Granada, Madrid e Valência, bem como aos centros de logística e escritórios. Esta aliança foi complementada pelos fornecedores da Danone, Graham Packaging e Salvesen Logística.

O acordo alcançado entre as duas empresas estipula que a Iberdrola forneça energia limpa aos 29 pontos de abastecimento da Danone em Espanha durante um período de 10 anos, a partir de abril de 2022. O volume de energia fornecido por este PPA alcançará 73 GWh/ ano. A Danone complementará o seu consumo com mais um contrato anual de energia verde com a Iberdrola de até 104 GWh / ano.

A energia elétrica 100% renovável fornecida virá do projeto Francisco Pizarro – a maior central fotovoltaica projetada na Europa, com 590 MW de capacidade – que a Iberdrola está a construir entre os municípios da Estremadura de Torrecillas de la Tiesa e Aldeacentera, em Cáceres. A operar em 2022, evitará a emissão para a atmosfera de mais de 245.000 toneladas de CO2 por ano, reforçando a competitividade desta tecnologia para a proteção do meio ambiente e para a mitigação do aquecimento global.

A sua construção contribuirá para a geração de emprego, prevendo-se o envolvimento de mais de 1.200 profissionais nos momentos de pico da sua execução, dinamizando o tecido industrial da comunidade. O projeto representa um investimento superior a 300 milhões de euros.

Francisco Pizarro insere-se na ambiciosa estratégia da Iberdrola em projetos de geração de energias renováveis, bem como no seu compromisso com contratos bilaterais, como forma de promover o fornecimento de energia a preços competitivos e estáveis a grandes clientes empenhados com o consumo responsável.

“Através dos PPA abrem-se muitas oportunidades para o desenvolvimento de projetos renováveis que estão a transformar o presente e o futuro da energia e a contribuir para a recuperação económica. Os contratos de compra e venda de energia a longo prazo proporcionam estabilidade aos investimentos e constituem uma ferramenta ideal para a gestão do fornecimento de energia elétrica a grandes consumidores empenhados com um consumo limpo e sustentável. Estes acordos demonstram a competitividade das energias renováveis e a sua capacidade de fornecer energia a preços acessíveis e estáveis”, explica Ángeles Santamaría, CEO da Iberdrola Espanha.

Para a Danone, a saúde das pessoas e do planeta estão intimamente ligadas, o que se reflete na sua visão “One Planet, One Health”. “Queremos avançar para uma nova forma de fazer negócios que tenha em conta não só a demonstração de resultados, mas também o impacto económico e social da nossa atividade”, afirma Paolo Tafuri, CEO da Danone Ibéria. “Esta iniciativa ajuda-nos a cumprir os nossos ambiciosos compromissos ambientais, objetivos que fazem parte da nossa estratégia global e que afetam toda a nossa cadeia de valor”, conclui.

Renováveis para uma recuperação verde

A Iberdrola tem uma vasta experiência na área de PPA em todo o mundo e gere contratos de compra e venda de energia a longo prazo em mercados como Espanha, o Reino Unido, Estados Unidos, México e Austrália, em projetos eólicos e fotovoltaicos de mais de 6.500 MW. Em Espanha, a empresa é pioneira nesta modalidade com empresas de diversos setores: banca, telecomunicações, setor cervejeiro, distribuição, marcas desportivas e farmacêuticas.

Mais informações: Saber o que é um PPA e as suas principais vantagens https://www.iberdrola.com/quem-somos/acordos-ppa-energia

A Iberdrola está convicta de que a transição energética pode atuar como um agente fundamental para a transformação do tecido industrial e recuperação verde da economia e do emprego. Para tal, a empresa lançou um plano de investimento histórico de 75.000 milhões de euros para o período 2020-2025 com o objetivo de duplicar a sua capacidade renovável e aproveitar as oportunidades da revolução energética enfrentadas pelas principais economias do mundo.

Sobre Iberdrola

Iberdrola https://www.iberdrola.com/ é líder do setor energético global, primeira geradora eólica e uma das maiores empresas de energia elétrica em valor de mercado do mundo. O grupo fornece energia para aproximadamente 100 milhões de pessoas em vários países, tais como Espanha, Reino Unido (ScottishPower), Estados Unidos (AVANGRID), Brasil (Neoenergia), México, Alemanha, Portugal, Itália ou França. Com um quadro de pessoal de 35.000 pessoas e ativos superiores a 122 milhões de euros, teve uma faturação de 36,438 milhões de euros e um lucro líquido de 3,406 milhões de euros em 2019. A Iberdrola lidera a transição energética rumo a um modelo sustentável através de investimentos em energia renovável, redes inteligentes, armazenamento de energia em larga escala e transformação digital, oferecendo os produtos e serviços mais avançados aos seus clientes. Graças ao compromisso com as energias limpas, é uma das empresas com menores emissões e uma referência internacional devido ao contributo na luta contra a mudança climática e em prol da sustentabilidade.

Sobre Danone

Com a missão de levar saúde por meio da alimentação ao maior número de pessoas possível, a Danone está entre os líderes globais na indústria de alimentos e ocupa posições de liderança nas suas três áreas de negócios: laticínios e produtos à base de plantas, águas e nutrição especializada. Em linha com a visão “One Planet. Saúde Única “, a Danone acredita que a saúde das pessoas é indissociável da do planeta e tem como objetivo promover hábitos de alimentação e hidratação mais saudáveis e sustentáveis. A empresa está presente em mais de 120 países e possui mais de 100.000 funcionários. O portfólio da Danone inclui marcas líderes internacionais como Actimel, Activia, Alpro, Aptamil, Danet, Danonino, entre outras. Em 2018, a Danone atingiu uma faturação de 24,7 milhões de euros. Em Espanha, a Danone emprega 2.000 trabalhadores, tem fábricas e instalações de produção em nove Comunidades Autónomas e abastece 40.000 empresas e mais de 11 milhões de consumidores diariamente. Desde 2016, a divisão de laticínios da Danone Espanha foi certificada como uma empresa B Corp por atender aos mais altos padrões de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade e aspirar a usar o poder do negócio para resolver problemas sociais e ambientais.

Atrevia
IberdrolaDanone1
 

 

Internacionais

AI | Votação Antecipada no Estrangeiro regista a maior Adesão de sempre

Detalhes
19 janeiro 2021

Cerca de 5.400 cidadãos nacionais votaram antecipadamente no estrangeiro para a eleição do Presidente da República, segundo dados preliminares. Este é o número mais elevado de votos antecipados no estrangeiro de que há registo. A votação decorreu entre os dias 12 e 14 de janeiro, em 115 postos da rede consular portuguesa localizados em 73 países. Daquele total, mais de 400 correspondem a votos expressos pelas forças militares e forças de segurança destacadas em vários teatros de operação no Mundo, incluindo no Afeganistão e República Centro-Africana. 

Assinala-se um aumento significativo do número de cidadãos que exerceram o voto antecipado no estrangeiro, comparativamente com os dados verificados nos últimos atos eleitorais, designadamente para o Parlamento Europeu (844) e Assembleia da República (4413), ambos em 2019.

O voto antecipado no estrangeiro é dirigido aos cidadãos recenseados em território nacional mas temporariamente deslocados no estrangeiro, desde que se encontrem nas seguintes condições:

a) Quando deslocados no estrangeiro, por inerência do exercício de funções públicas;

b) Quando deslocados no estrangeiro, por inerência do exercício de funções privadas;

c) Quando deslocados no estrangeiro em representação oficial de seleção nacional, organizada por federação desportiva dotada de estatuto de utilidade pública desportiva;

d) Enquanto estudantes, investigadores, docentes e bolseiros de investigação deslocados no estrangeiro em instituições de ensino superior, unidades de investigação ou equiparadas reconhecidas pelo ministério competente;

e) Doentes em tratamento no estrangeiro;

f) Que vivam ou que acompanhem os eleitores mencionados nas alíneas anteriores.

Recorda-se que o direito de voto é exercido presencialmente e diretamente pelos eleitores, nos termos da Lei Eleitoral do Presidente da República e da Constituição da República Portuguesa.

No estrangeiro a eleição decorre nos dias 23 e 24 de janeiro, podendo votar os cidadãos portugueses que residem fora de Portugal e que estão recenseados na Comissão Recenseadora (CR) da sua área de residência (correspondente à morada constante do Cartão de Cidadão).

Esta eleição no estrangeiro terá cerca de 170 mesas de voto em 150 serviços consulares, número que representa um aumento de perto de 30% relativamente ao número de mesas de voto constituídas em 2016 (121). A lista está disponível em:

https://www.sg.mai.gov.pt/AdministracaoEleitoral/EleicoesReferendos/PresidenciaRepublica/Documents/

20210111_pr2021_locais_de_voto_no_estrangeiro-corepe-atualizado.pdf

MAIMinisterioAdminInterna

Internacionais

Conferência Internacional junta 400 participantes para Partilhar Experiências e Oportunidades na Área do Mar

Detalhes
18 janeiro 2021

Começa esta segunda-feira a conferência online “ASSEMBLE Plus Conference 2021 - Marine biological research at the frontier”, organizada pelo Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR), no âmbito do projeto ASSEMBLE Plus em parceria com a infraestrutura europeia EMBRC-ERIC.

A conferência decorre entre 18 e 29 de janeiro, juntando quase 400 participantes, entre cientistas, representantes da indústria e decisores políticos, numa partilha de experiências, conhecimentos e oportunidades para se estabelecerem parcerias. O programa inclui convidados de peso, palestrantes que participaram no programa ASSEMBLE Plus, mesas redondas e demonstração dos serviços prestados pelas várias infraestruturas marinhas da rede ASSEMBLE Plus.

As demonstrações incluem os mais recentes avanços em termos de biologia marinha e ecologia, tecnologias state-of-the-art disponíveis nas estações marinhas e institutos, explicação de como aceder a recursos biológicos e infraestruturas, como melhorar os serviços prestados e qual o impacto dos mesmos na indústria e sociedade. Esta será igualmente uma oportunidade para realçar a investigação levada a cabo pelo ASSEMBLE Plus nas áreas de observatórios de genómica, bancos de criopreservação de organismos marinhos, genómica funcional, instrumentação e mergulho científico.

Os participantes nesta Conferência terão ainda oportunidade de participar em encontros business-to-business (b2b) de forma a fomentar o networking, para além de acesso a uma plataforma de marketplace, onde podem apresentar os seus próprios produtos e serviços, procurar parceiros estratégicos para projetos e/ou investimentos.

A “ASSEMBLE Plus Conference 2021” vai decorrer online, sendo um grande desafio para todos os participantes e comunidade científica. No entanto, "é uma oportunidade que nos permite chegar a uma audiência mais ampla e que tem um impacto menor no ambiente, pois não se realizam viagens", afirma Nicolas Pade, diretor executivo do EMBRC e coordenador do projeto ASSEMBLE Plus. No decorrer da conferência irão ser partilhadas "novas ferramentas desenvolvidas para organismos-modelo, sistemas experimentais inovadores, técnicas de investigação e o apoio à ciência desenvolvida dentro do campo biológico marinho. Também mostraremos ao longo do evento muitas das instalações que podem ser acedidas em várias organizações de investigação em toda a Europa", explica.

Este evento permite não só discutir sobre o futuro das infraestruturas da Europa, mas também alargar as relações dos investigadores com os decisores políticos, que muito têm contribuído com dados científicos para melhorar a tomada de decisões, acrescenta Nicolas Pade.

Oradores da Conferência:ConferenciaMAR1ConferenciaMAR2CCMAR - UAL

 

Internacionais

Plataforma Portuguesa das ONGD | Prioridades da Sociedade Civil para a Presidência Portuguesa na UE

Detalhes
12 janeiro 2021

A Plataforma Portuguesa das ONGD apresentou hoje as prioridades identificadas pelas organizações da Sociedade Civil nacionais para a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, num evento virtual que contou com as presenças, entre outros, de Renaud Savignat, do Gabinete da Comissária Europeia para as Parcerias Internacionais Jutta Urpilainen, do Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Francisco André, da Representante da Comissão Europeia em Portugal, Sofia Colares Alves, de Tanya Cox, Diretora da CONCORD Europe (Confederação Europeia das ONG de Ação Humanitária e Desenvolvimento), e de Anke Kurat, Chefe de Departamento da VENRO (organização alemã homóloga à Plataforma Portuguesa).

Iniciado o semestre em que Portugal assume a liderança da UE, a Plataforma Portuguesa das ONGD apela a uma maior abertura do Governo nacional para ouvir e dialogar com os diversos intervenientes da Sociedade Civil. Numa altura em que crescem, na Europa e em todo o mundo, movimentos de tendências autocráticas e populistas, a participação ativa e democrática da Sociedade Civil – em temas tão globais e relevantes como os Direitos Humanos, a Ação Climática e a relação com os países em desenvolvimento – é vital para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Todavia, aponta a Plataforma Portuguesa das ONGD, no programa recentemente apresentado pela Presidência Portuguesa para este primeiro semestre de 2021, o papel da Sociedade Civil é pouco relevado.

Para Rita Leote, Diretora Executiva da Plataforma Portuguesa, “a Presidência Portuguesa deve assumir o compromisso de tornar as discussões sobre a União Europeia mais abertas à participação e intervenção por parte da Sociedade Civil organizada. Desafiamos o Governo português – que instituiu como lema para a sua Presidência “agir em prol de uma Europa mais justa, verde e digital” – a promover participação e envolvimento da Sociedade Civil neste momento tão importante para o nosso futuro coletivo. As Organizações da Sociedade civil estão preparadas para ser parte deste processo, têm um contributo a dar, e podem e devem ser intervenientes nas temáticas abordadas durante a Presidência, estar presentes e ser voz ativa nas cimeiras e nos encontros programados.”

Para a responsável, “a identificação e divulgação destas prioridades – que resultaram de um processo participado que envolveu a auscultação de Organizações da Sociedade Civil portuguesa – é uma oportunidade para a Presidência Portuguesa ouvir e dialogar com a Sociedade Civil, fazendo refletir nas decisões e políticas que vão ser adotadas neste semestre aquele que é o sentir da cidadania num conjunto alargado de temas. Na sua quarta Presidência da UE, Portugal pode fazer a diferença, num conjunto de temas que são determinantes para que a Comunidade possa, enquanto ator global, dar resposta à situação difícil que a humanidade atravessa de forma aberta, justa e sustentável. Lançamos este apelo ao Governo para dialogar com as organizações da Sociedade Civil portuguesa, nomeadamente as ONGD, para ouvi-las neste conjunto de prioridades que hoje apresentamos”, afirma Rita Leote.

No seguimento da consulta realizada, a Sociedade Civil considera que o semestre da Presidência Portuguesa deve consagrar como prioridades:

1 – Afirmar uma Europa solidária e respeitadora dos compromissos para o Desenvolvimento Global, priorizar o Desenvolvimento Humano e a resposta equitativa à pandemia de Covid-19

Face às consequências socioeconómicas que a pandemia provocou, os países da UE aprovaram o maior pacote financeiro da história da Comunidade para dar resposta às necessidades mais urgentes e para encaminhar a recuperação para as transformações necessárias. A Sociedade Civil portuguesa entende que a Presidência Portuguesa deve prestar especial atenção às camadas da população mais afetadas pelas consequências da pandemia, sobretudo nos países em desenvolvimento.

No plano interno, tal significa, entre outras medidas, a aposta na boa gestão e distribuição dos fundos de recuperação, de forma a garantir que os apoios/incentivos chegam àqueles/as que mais precisam. No plano externo, é fundamental que Presidência Portuguesa contribua para a afirmação da solidariedade global para o reforço da luta contra a pobreza e as desigualdades, e garanta que ninguém é deixado/a para trás, nomeadamente no que concerne ao acesso de todos os países em condições de igualdade à vacina da Covid-19 e a uma recuperação justa e sustentável pós-pandemia.

2 – Garantir a implementação da Agenda 2030, a promoção da Democracia e do Estado de Direito e a proteção do espaço de ação da Sociedade Civil

O ano de 2015 ficou para a história com a aprovação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. O documento definiu um conjunto de objetivos, prevendo que os esforços globais contribuam para a sua concretização no espaço de década e meia. Um dos aspetos chave para o sucesso tem a ver com a capacidade de articulação entre os vários elementos da Agenda. Sendo verdadeiramente global, a realização da Agenda 2030 depende da coerência entre as ações desenvolvidas em várias dimensões – ambiental, social e económica. Assim, a Sociedade Civil defende que a Agenda 2030 esteja no centro da abordagem da Presidência Portuguesa da UE. Tal permitirá uma coordenação mais efetiva dos esforços dos atores públicos, privados e da Sociedade Civil em torno da implementação dos ODS. Para isso, é necessário dar prioridade às questões da proteção e promoção da Democracia, dos Direitos Humanos e do Estado de Direito. Igualmente importante é que a Presidência Portuguesa se abra aos/às cidadãos através da criação de fóruns de discussão regulares entre decisores e Sociedade Civil. Na medida em que a coerência das políticas para o desenvolvimento sustentável depende da efetiva articulação entre os vários atores envolvidos, é fundamental que se canalize a atenção necessária à participação da Sociedade Civil.

3 – Implementar o Pacto Ecológico Europeu, combater a crise ecológica e promover uma transição climática justa

Num momento em que se discutem amplamente os planos de recuperação pós-pandemia, é impossível ignorar a importância que as questões climáticas devem ter na definição das abordagens para os próximos anos. A Presidência Portuguesa da UE acontece num momento determinante para a aprovação das várias medidas/iniciativas ao abrigo do Pacto Ecológico Europeu (Green Deal). Contudo, é importante que a preocupação com as questões ambientais seja considerada noutras áreas de intervenção – nomeadamente na dimensão comercial, onde a UE terá de tomar uma decisão relativamente ao acordo com a Mercosul, o que poderá constituir uma ameaça real para as metas ambientais. Tal como acontecerá internamente, onde a UE prevê a criação de um fundo de transição para apoiar os países mais afetados pela transição energética, é fundamental que a Presidência Portuguesa considere o impacto das políticas ambientais europeias na sua relação com os países em desenvolvimento e mobilize os recursos necessários para apoiar estas regiões.

4 – Adotar políticas migratórias centradas no respeito pelos Direitos Humano

Nos últimos anos, a abordagem da UE às migrações tem sido fortemente afetada por dinâmicas de securitização que, muitas vezes, colocam em causa os direitos humanos das pessoas migrantes. Enquanto Estado-Membro que possui uma política migratória mais aberta, Portugal poderá desempenhar um papel importante no debate que tem sido alimentado sobre o assunto. O contributo de Portugal surge numa altura particularmente importante em que as propostas que têm surgido ameaçam aprofundar a lógica securitária e restritiva advogada por vários países e favorecem a perpetuação dos abusos. Urge, por isso, adotar uma abordagem que tenha na proteção dos direitos humanos a sua principal motivação. Também nesta questão, a Sociedade Civil pode desempenhar um papel importante. Em virtude do seu grau de especialização em questões migratórias e de direitos humanos, a Sociedade Civil adquire, também aqui, o estatuto de parceiro crucial.

5 – Combater as desigualdades, as discriminações e a exclusão social

O combate às desigualdades e a promoção dos direitos humanos terão de ser preocupações transversais a todas as ações da Presidência Portuguesa da UE. Tendo em conta que o período em que Portugal ocupará o cargo será de apenas seis meses, a Sociedade Civil entende que a prioridade deve ser colocada na afirmação da importância que é dada aos direitos humanos e à justiça social nos processos de definição das políticas europeias. Ao mesmo tempo, e uma vez que Portugal é apontado como um exemplo a seguir na área, é fundamental assinalar a importância da aposta na Educação para o Desenvolvimento e a Cidadania Global. Num momento marcado pelo crescimento de dinâmicas de desinformação, combater a discriminação pela raiz e promover um melhor entendimento dos desafios globais que enfrentamos exige que se estabeleçam mecanismos de reflexão crítica de forma consistente. Para a Sociedade Civil, a aposta nestas políticas é fundamental para proteger os direitos humanos, combater a exclusão social, garantir a vitalidade das democracias e proteger o espaço cívico.

A apresentação das prioridades da Sociedade Civil para a Presidência Portuguesa da UE e o seminário virtual promovido pela Plataforma Portuguesa das ONGD marcam o arranque do Projeto Presidência – Por uma Europa aberta, justa e sustentável no Mundo em Portugal, 4 "Towards an open, fair and sustainable Europe in the world – EU Presidency Project 2020-2022" que visa aproveitar o potencial da Sociedade Civil e criar sinergias, unindo as Plataformas nacionais dos países do atual Trio de Presidências da UE nomeadamente: VENRO (Alemanha), Plataforma Portuguesa das ONGD (Portugal) e SLOGA (Eslovénia) e, a nível europeu, a CONCORD.

Documento relativo à consulta pública aqui.

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