Organizado desde 1993 pela VIVMAR, Associação de Viveiristas e Mariscadores da Ria Formosa, este evento é considerado o segundo maior do concelho, depois da concentração internacional de motas, sendo já um ponto de passagem obrigatório para muitos portugueses e turistas estrangeiros, maioritariamente espanhóis.
Veja aqui na Mais Algarve, a foto-reportagem e o vídeo da festa, também disponível no Meo Kanal 209742.
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Este ano, a receita continuou a ser a mesma, muita comida toda confecionada à base de marisco oriundo da Ria e muita música.
Como sempre aconteceu, a entrada foi mais uma vez livre. Os visitantes puderam saborear os pratos típicos, confecionados pelos mariscadores sócios da Vivmar, requisito obrigatório para terem banca aberta ao público neste recinto. Uma mistura de cores, cheiros e sabores, inundaram o Largo de São Francisco durante estes 11 dias.
Como já vem sendo hábito, a animação foi uma constante. Atuações de artistas como Tony das Favelas, Isabel Frade, Vânio e uma noite de Fado com Faditando de Nelson Conceição, levaram ao rubro os milhares de pessoas presentes no recinto. Com a particularidade de este ano, e pela primeira vez, haver a atuação ao vivo de um Disc Jóquei. João Pessoa liderou uma noite dedicada ao Quizomba um género musical bastante em voga nos últimos tempos.
Com um acréscimo de 25 por cento de lugares sentados em relação aos cerca de 3000 do ano anterior, este espaço foi uma vez mais, pequeno para tanta gente. Apesar disso, e segundo alguns responsáveis pelo stands, a afluência não se traduziu em maior consumo, indicando a atual crise económica como a principal responsável pela quebra nas vendas.
Foram duas semanas de festa para milhares de pessoas que puderam saborear o que de melhor a ria Formosa dá.
Vítor Lourenço, atual presidente da VIVMAR, não esconde as dificuldades para colocar de pé uma estrutura desta dimensão. Contando apenas com ajuda de sócios, amigos e empresas privadas, o presidente desta associação mostrou-se no final, satisfeito com a festa deste ano, lamentando apenas a falta de apoios da autarquia local e do Turismo do Algarve.
Paulo Lourenço
