Câmara de Faro responde a RUA FM

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Em resposta a uma nota de imprensa enviada às redacções pela Rádio Universitária do Algarve (RUA), onde o director daquela estação manifesta  “o seu espanto com a afirmação de que Faro não tem uma rádio local”

, a Câmara de Faro acaba de divulgar uma nota de imprensa onde esclarece  que não quis «depreciar ou subalternizar o papel da RUA FM», com a sua posição sobre a alegada falta de uma rádio local no concelho, acrescentando que, “A autarquia tornou públicas as diligências do Sr. Presidente da Câmara, José Macário Correia, junto do Ministro dos Assuntos Parlamentares para que despoletasse um concurso público para preenchimento de frequência radiofónica que se encontra atribuída a Faro e que não está  a ser utilizada por qualquer operador.

Deste modo, apenas se estavam a acautelar os interesses do concelho, até porque as outras duas frequências anteriormente atribuídas a Faro pelo Governo estão tomadas por operadores de cariz nacional, quando a lei assim não o estabelece sem que seja assegurada programação local, o que não se verifica. Nem neste nem em qualquer outro domínio, a autarquia pode permitir que os interesses de Faro não sejam devidamente salvaguardados.

Esta tomada de posição não visou depreciar ou subalternizar o papel da RUA FM, cujo esforço meritório para prover a cobertura de manifestações políticas, culturais e sociais do concelho é credor do nosso reconhecimento e louvor. A RUA FM desempenha, desde o seu nascimento, um elemento crucial de reforço e sintonia da comunidade académica com os cidadãos sendo apreciada como uma iniciativa coroada de êxito.

Por outro lado, temos registado com a RUA FM uma colaboração profícua, tendo inclusivamente sido proposto e aprovado em reunião de Câmara a emissão de um parecer favorável para que esta instituição fosse considerada de interesse público.

Importa salientar que a RUA FM não pode emitir publicidade, pelo que a existência de outra rádio em Faro não colide com os seus interesses nem com eles concorre. Trata-se, enfim, de acordo com o previsto na lei, de zelar para que a cobertura das iniciativas que têm lugar no concelho sejam cada vez mais notícia e que, desse modo, os cidadãos estejam mais bem informados.

Com duas rádios melhor se visa esse propósito e, atenta a natureza de cada uma delas, não se vislumbram motivos de força maior para que esta coabitação não venha a ser uma realidade no estrito cumprimento da legislação em vigor”.


Fonte: CMF

 

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