Por cá sempre tenho tido possibilidades de ir de férias em qualquer altura do ano, dando jeito para ir em tempo de menos enchentes. Daqui são as travessias aéreas, de lá algumas vezes depois de vir pelo sul de Espanha até Aymonte, conduzia o carro para o barco, para atravessar o Guadiana até Vila Real de Santo António, já que a ponte não existia.
As férias para muitos emigrantes de qualquer parte do mundo, evidentemente que são sempre a melhor oportunidade para matar saudades da terra que os viu nascer onde há costumes, e da religiosidade para muitos algarvios, continuam a repetir por exemplo as idas ao alto, ver as igrejas da Nossa Senhora Mãe Soberana em Loulé, grande palco de devoções nem só da emigração.
Por igrejas, não esquecemos a cidade de Tavira, a terra com mais igrejas do Algarve, que atraem turistas, gente que estão de férias, desejosos de olhar antiguidades que merecem reparação.
Em tempo de férias, a convivência familiar com a presença física, tem um sentido muito especial tornando as férias mais plenas com o brilho, a harmonia da visão dourada que tanto ajuda o ambiente algarvio. A frescura matutina – o azul do céu, dias de calor e a fresquidão da noite, sossego, e as vivências que fazem bem ao corpo e à alma, rejuvenescendo-nos.
Depois há pessoas que adoram passar por recantos que estão na memória, como que bonita figurinha de veredas casa, lugares de brincadeiras da infância pondo as férias mais esplêndidas com um bocadinho de nostalgia.
Para quem está no estrangeiro, à medida que as férias vão-se acabando, sentimentos de quem nos dera ficar aparecem, ao mesmo tempo o prisma da inteligência com coragem para ir à vida, rodar em frente. E como não poderia deixar de ser, levar lembranças do Algarve, e a seu gosto para que as férias fiquem inesquecíveis e com vontades para voltar.
Ireneu Vidal da Fonseca
Massachusetts
U.S.A.