América Latina e Balcãs fizeram a festa no terceiro dia do MED 2017

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MED Che Sudaka 1 7

A Zona Histórica de Loulé viveu este sábado, dia 1 de julho, mais uma noite verdadeiramente frenética do Festival MED.

No terceiro dia do evento, o alinhamento musical reforçou a ideia de diversidade artística, de nacionalidades e culturas, o que contribui também para que milhares de pessoas de diferentes idades e gostos, vindas dos quatro cantos do mundo, voltassem a encher por completo o recinto.

Com a entrada do mês de julho chegou aquela que foi a noite mais quente desta 14ª edição do MED, mais um motivo para que os amantes da World Music saíssem à rua para celebrar esta festa sem fronteiras territoriais e musicais. Uma celebração que teve como pontos altos as atuações dos sul-americanos Che Sudaka e do agrupamento romeno Fanfare Ciocarlia.

A cabo-verdiana Mayra Andrade abriu o Palco Cerca juntando na plateia muitos conterrâneos que quiseram ouvir as sonoridades imortalizadas por Cesária Évora e que são recriadas de forma sublime pela voz desta jovem cantora.

Para os verdadeiros aficionados das músicas do mundo, Delgres proporcionou um dos concertos mais geniais do MED. O grupo de origens na ilha caribenha de Guadalupe mas radicado em França trouxe o blues no seu estado mais puro, executado na perfeição pelos seus três elementos.

A encerrar o Palco Cerca, a Fanfare Ciorcalia que, em 2011, proporcionou um momento inesquecível no MED numa batalha de fanfarras contra a banda sérvia Boban&Marko Markovic, voltou deixar a sua marca com os alegres e fulgurosos ritmos balcânicos. A rapidez e complexidade da cadência do clarinete, saxofone, trompete e outros instrumentos contagiou o público. E foi também nesta toada festiva que, os Che Sudaka, projeto nascido em Barcelona pelas mãos de argentinos e colombianos, “incendiou” o Palco Matriz. Milhares de pessoas dançaram, saltaram e cantaram conduzidas pela banda que tem o seu “porto seguro” no ska mas que apresenta uma diversidade sonora abrangente onde cabem sonoridades tão díspares como o punk ou a cumbia.

Passaram ainda por este palco Nyaz, um projeto marcante na música contemporânea do Médio Oriente, com uma visão atual de fusão entre a eletrónica, a poesia Sufi medieval, a música tradicional do Irão e, no encerramento da noite, a força criativa por trás dos Buraka Som Sistema, o DJ Branko.

Os nomes nacionais dominaram o Palco Castelo, com a fadista Fábia Rebordão a esgotar este espaço histórico da cidade, mas também com o projeto que junta Carlos Medeiros e Pedro Lucas – Medeiros/Lucas – e o estilo único e inconfundível de Bezegol.

Para hoje, dia 02 de julho, dia de encerramento do 14º Festival MED, a organização abre as portas ao público. Gastronomia, artesanato e a apresentação do Festival de Jazz de Loulé são os enfoques da noite.MED Che Sudaka 1 7MED Che Sudaka1 1 7MED Delgres 1 7MED Fabia Rebordao 1 7MED Fanfare Ciocarlia 1 7MED Mayra Andrade 1 7MED Niyaz 1 7Fonte: GECI da CM Loulé

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