Muitas vezes, tempo dito fora do normal pode estar relacionado com atividades humanas à volta do Globo, dando crédito a cientistas. No entanto, climas a mudar ao longo dos tempos sempre fizeram parte da composição e natureza do nosso planeta.
Anos houve, quando no Algarve chovia continuamente no mês de Abril, diziam, Abril águas mil. Como que a contrapor começava muito em voga a canção April in Portugal, ou Avril au Portugal, com música da canção Coimbra, atraindo assim turistas, coisa benéfica e para o Algarve nem só em Abril, como è evidente.
Passamos então à Páscoa, que se aproxima, e com o seu toque de graça, quando crianças correrem parecendo meio encandeadas na procura dos ovos com doces, já que è a Páscoa. Recorde-se que nesta festa da Ressurreição, as amêndoas da tradição ainda são procuradas, saboreiam-se com esse fruto gerado das flores de amendoeiras, e o tradicional folar pouco açucarado como muita gente quer, mais saudável.
Nesta crónica, fica bem referenciar a histórica data do 25 de Abril, muito significante, e porque vai fazer 40 anos, esta simbólica data da liberdade.
Enveredo agora pelo mundo académico, digamos assim, estudantes por cá, muito atentivos como todos os anos no mês de Abril, exercitam, são as provas, as graduações universitárias à porta, a maioria em Maio. Quanto agradável è ver gente que estuda, que figuram com papéis dossiers bem segurados e em frente, transmite cativantes imagens ao vivo – em fotografia, ou no audiovisual.
Mas vamos por Abril adiante, timbrado com sorrisos da Primavera, logo pelas manhãs com os ares da época daqui, despontam folhagens que crescem e flores desabrocham. Do meu estado de alma, que gosta de se exprimir, desejo que o mês de Abril, nos brinde, nos dê bons-dias, em que não nos falte vontades para caminhar neste considerado mês da juventude.
Ireneu Vidal da Fonseca
Massachusetts
U.S.A.