Dia de Cristóvão Colombo, celebrado todos os anos nos Estados Unidos na segunda-feira de Outubro, este ano calhou a 14 deste mês. Vindo pela imensidão Atlântica há 521 anos, e chegado a pequena ilha das Caraíbas, valeu-lhe a Colombo ficar como o descobridor do chamado Novo Mundo.
Grande navegador relacionado com a descoberta da América, também foi o Viking norueguês Leif Ericson, no século XI, nessa época mais remota não houve interesse de maior pela proeza de Ericson.
Os portugueses não se ficaram atrás na chegada a terras americanas, João Corte Real chega ao Canadá, em 1473, seu filho Gaspar à Terra Nova em 1498, e consta que na sua segunda viagem começa um drama, não regressou, nem os que o foram procurar entre os quais o irmão Miguel Corte Real.
E è acerca de Miguel Corte Real, que houve controvérsia nos princípios dos anos oitenta do século passado por causa de inscrições na famosa Pedra de Dighton, com cerca de dois metros de altura e mais de três metros de comprimento, exposta em museu aqui no estado do Massachusetts. Teria sido este navegador o autor dessas inscrições segundo o médico historiador luso – americano Luciano da Silva, já falecido, e que na sua teoria è defendida a chegada dos portugueses a esta zona da América nos princípios de 1500, mais de cem anos antes dos peregrinos do barco Mayflower, em 1620.
As inscrições na Pedra também são vistas como sendo dos índios, vikings, ou de fenícios que por cá chegaram no seu tipo de embarcações, o que não seria fácil segundo analistas.
Mas entre os grandes navegadores, muito mais que Vasco da Gama, e Pedro Alvares Cabral, não há nenhum tão conhecido e celebrado no mundo como Cristóvão Colombo. Nos Estados Unidos, e este ano à semelhança dos anos anteriores foi-lhe dedicado muitos eventos, entre os quais relevantes paradas com representações escolares, bandas de música, jovens vencedoras de concursos de Misses, o desporto, a polícia, bombeiros, e homens e mulheres da política, enfim, toda uma diversidade cultural a desfilar.
No tema desta crónica, não poderia deixar de mencionar o Infante D. Henrique, O NAVEGADOR, e que nós gente algarvia temos hoje em dia na mente por muito contribuir para tornar o Algarve mais conhecido pelo mundo, podemos assim, classifica-lo como o maior de todos.
Ireneu Vidal da Fonseca
Massachusetts
U.S.A.
