O país continua marcado por uma profunda injustiça na distribuição da riqueza, o patronato faz uso da legislação laboral para aumentar a exploração, boicotar a contratação coletiva e atacar direitos.
Os baixos salários e pensões, que querem perpetuar, levam a que milhares de trabalhadores e pensionistas não tenham as condições mínimas de vida a que têm direito.
Neste 1º de Maio, os trabalhadores e outras camadas da população, afirmam o seu protesto, as suas reivindicações, a sua luta!
É urgente o aumento geral e significativo dos salários; a valorização das carreiras e profissões; o aumento do salário mínimo nacional para 1000 €, durante o ano de 2024; a revogação das normas gravosas da legislação laboral e o fim da caducidade da contratação coletiva; a redução do horário de trabalho para as 35 horas, sem perda de remuneração; a regulação dos horários de trabalho, incluindo laboração contínua e trabalho por turnos; o combate à precariedade; o aumento das pensões de reforma; o investimento nos serviços públicos e a garantia do direito à habitação.
Nos 50 anos de Abril e no 1º de Maio – Dia Internacional do Trabalhador – afirmam-se os direitos e valores de Abril, por um Portugal com futuro que garanta um novo rumo para o país, assente na valorização do trabalho e dos trabalhadores e na aplicação dos direitos inscritos na Constituição da República Portuguesa.
A USAL/CGTP-IN dando expressão às justas reivindicações dos trabalhadores, reformados e pensionistas, convoca todos os trabalhadores para a grande jornada de luta do 1º de Maio – Dia Internacional do Trabalhador.
A manifestação sai do mercado municipal de Faro às 10 horas, terminando no relvado junto ao teatro municipal, com uma intervenção sindical e um momento cultural a cargo dos Volta e Meia.
USAL
