As contas de poupança para crianças e jovens têm tudo, menos juros de encantar, alerta a PROTESTE POUPANÇA.
> O boletim financeiro da DECO PROTESTE analisou 23 depósitos de diferentes prazos, uns de taxa crescente ou com prémio de permanência, outros de taxa fixa. Alguns oferecem mealheiros (Banco Espírito Santo), consolas, bilhetes para parques temáticos (Banco Popular) ou brindes do Noddy (Montepio), mas nenhum rende mais do que o melhor depósito tradicional a 12 meses (Depósito Ouro Plus, com 2,4 por cento). No primeiro ano, a taxa média para ambos os segmentos é igual: 0,9 por cento. Mas várias instituições oferecem taxas mais atractivas nos depósitos tradicionais, on-line ou de subscrição limitada de taxa crescente.
> Se quer amealhar para o futuro dos filhos, lembre-se de que não compensa optar por produtos de taxa fixa a médio prazo, pois as taxas deverão subir nos próximos anos. Os certificados de aforro também não são uma boa alternativa, já que o rendimento de base fica abaixo da maioria das contas para jovens.
> Para juntar uma soma considerável ao fim de uma década ou duas, a PROTESTE POUPANÇA aconselha a investir pequenas quantias em aplicações com algum risco, como fundos mistos ou fundos de acções: a longo prazo, têm um potencial de rendimento 3% superior ao dos produtos sem risco. Supondo que guarda um euro por dia desde o nascimento até aos 18 anos, por exemplo, e rentabiliza essa poupança a uma taxa de 2% ao ano, acumula 7792 euros. Mas se a aplicação render mais 3%, ganha 10 400 euros.
> Se não quer abdicar do capital garantido, prefira os melhores depósitos tradicionais.
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