Praga de mosquitos afecta Monte Gordo e Vila Real de Santo António

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Desde o dia 20 de Julho que as localidades de Monte Gordo e Vila Real de Santo António têm vindo a ser afectadas por uma praga de mosquitos, não constituindo no entanto risco de veiculação de doenças.

Segundo informação facultada pelos Serviços de Saúde Pública de VRSA, a espécie de mosquito que actualmente se encontra nas localidades de Vila Real de Santo António e de Monte Gordo desenvolve-se em meios salobros (ex: rias, estuários, sapais). A postura de ovos destas espécies é realizada em charcos e acumulações de água formados na sequência de marés-vivas, durante as quais, em período de preia-mar, o nível do mar transpõe os esteiros e canais normais de circulação e inunda zonas sem circulação de água.

De acordo com a autarquia, “Imediatamente após estes acontecimentos de marés-vivas, estão criadas as condições ideais para a postura de ovos, desenvolvimento larvar e proliferação dos mosquitos. Nos dias 15, 16 e 17 de Julho a amplitude de maré, no Porto de VRSA, foi superior a 3,5m, o que cumulativamente com temperaturas mais elevadas, originou desenvolvimento de mosquitos.

Apesar de se confirmar que estas espécies não constituem risco de veiculação de doenças, estes mosquitos são muito incomodativos, pelo que a Autarquia estabeleceu contactos imediatos com a Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e VRSA e com a Administração da Região Hidrográfica do Algarve de forma a que sejam tomadas medidas anti-vectoriais nas áreas do Domínio Público Hídrico que impeçam esta proliferação de mosquitos em novos episódios de marés-vivas. As medidas a tomar poderão passar pela criação de canais de drenagem da água estagnada e/ou pela aplicação de larvicida biológico.

A Câmara Municipal, por outro lado, tem acompanhado esta situação em permanência com os Serviços de Saúde Pública de VRSA, tendo sido realizadas vistorias conjuntas.

No âmbito das suas competências de actuação, a Câmara Municipal reforçou a desinfestação em todos os espaços públicos, principalmente nos espaços verdes, sendo estes serviços executados no período da manhã, entre as 5 e as 9 horas, de forma a evitar incómodos para a população. Por outro lado, procedeu à aplicação de larvicida biológico (Bacillus thuriripiensis) nas linhas de água identificadas no âmbito do Programa de Prevenção de Infecção por Arbovírus, como potenciais locais para a reprodução das larvas do mosquito”.


Fonte: CMVRSA

 

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