Conferência “Cidades Pela Retoma” – Acessibilidades e Transportes

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A população farense discutiu transportes públicos, trânsito, estacionamento e ciclovias em Faro. Veja as imagens, aqui.

logofaro1540A FARO 1540, realizou na passada 6ª feira no Salão Nobre da Sociedade Recreativa Artística Farense a 2ª edição da Conferência Cidades pela Retoma, desta feita dedicada ao tema das “Acessibilidades e Transportes”.

Perante uma plateia que rondou as 70 pessoas, os oradores (Teresa Correia, Vereadora da Câmara Municipal de Faro e Ilídio Mestre, Director do Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve) através das suas comunicações prepararam o debate onde se abordou temas e questões como os transportes públicos, o trânsito, o estacionamento e as ciclovias em Faro. A nível regional o tema das portagens na Via do Infante e as implicações económicas que daí resultarão foram também amplamente discutidas.

A +Algarve também lá esteve, e registou em gravação esta iniciativa que pode escutar na nossa emissão online, diariamente, até dia 28, às 11h00 e 23h00.
Seguidamente apresenta-se os principais factos, ideias e soluções que os presentes tiveram a oportunidade de discutir:

– A Câmara Municipal de Faro gasta por ano com os contratos de Mini-Bus, cerca 1 milhão de €uros e que o desejável seria tratar num mesmo contrato: o transporte e o estacionamento tarifado;

– O estacionamento em Faro chega a ser mais caro do que em Lisboa e a rede de transportes públicos é ineficiente;

– Falta em Faro mais parques de estacionamento periféricos associados  a ligações rápidas e cómodas ao centro da cidade, bem como uma política de transportes global que permita a interacção de diferentes transportes e de horários compatíveis com a realidade laboral;

– É fundamental apostar em Faro numa rede de ciclovias seguras e de percursos acessíveis e em transportes colectivos mais amigos do ambiente;

– No Algarve, não existe uma política estruturada de transportes públicos e por isso o automóvel é o transporte mais barato contabilizando no final factores como a rapidez, a disponibilidade, a comodidade e a fiabilidade;

– Dois terços da Via do Infante foram construídos com fundos comunitários e receitas provenientes de impostos sendo inconcebível que os cidadãos sejam obrigados a pagar um investimento que já pagaram;

– Em Lisboa o Estado apostou numa política de transportes públicos e no resto do país o modelo seguido foi a implementação de redes de auto-estradas. Por isso é inaceitável que o Estado imponha o pagamento das SCUTS em todo o país, com o argumento do “utilizador pagador” quando todos os portugueses através dos seus impostos continuam a financiar os transportes públicos em Lisboa como por exemplo o Metro.

Fonte: FARO1540

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