Estar no Algarve

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chamines algarvias
chamines algarviasBenditas terras do Algarve, com ambientes tão familiares. Das vistas e paisagem, as chaminés, e seja lá do que forma sempre a distinguirem-se. As circunferentes afiadas para o céu são como que mensageiras de bem-estar, a meu ver.

Avaliar, ter fascínio pelo que se vê, que nota-se, se nos afigura tem muito a ver com o nosso estado de espírito. Isto também vem a propósito quanto a férias de muita gente que vão diretos para o hotel, apartamento, ou vivenda, e por aí ficam passando momentos agradáveis nesse lugar, esse estar no Algarve, pode ser extraordinário pela quietude, e maravilhosamente plausível.

Mas quanto às minhas recentes férias, com um pouco de afazeres à mistura, obviamente que passear também contou na nossa estada no Algarve, que incluiu passeio guiado na Ria Formosa, bastante apreciado, e na estimada ilha deserta, beleza natural no extremo sul de Portugal. Ao lado a prestimosa ilha do Farol.

Na Galé, e mais acima, andar nas passadeiras de madeira entre os cheiros da vegetação do mato e ao mesmo tempo apreciar a ondulação do mar do lado poente foi sempre muito compensador.

Em dia de evento de canoagem Guadiana acima, passear na vila de Alcoutim, levou-nos a visitar esse marco histórico da vila, o castelo, com museu no interior, e que retrata o percurso histórico do município de Alcoutim.

Foram quatro semanas, caminhar e nadar na praia calhou-me algumas vezes, e quase em vésperas de partida em princípios deste mês de Outubro, havia águas mais morninhas pelo menos na praia de Faro.
Coisa interessante è fazer compras nesses mercados com esse pessoal a vender nas tendas e ao ar livre os seus produtos. Aqui na crónica, menciono a companhia FrutasMirelle, cuja proprietária do sítio do Medronhal, a Sra. Mirelle, nascida em França, em parceria com seu marido, o Filipe, a cultivar na horta.

De convívios, contamos sempre com o sorriso, a alegria contagiante da prima Otília Madeira, com fortes ligações com o Canadá, e afeiçoada ao computador desta vez apresentou-nos um iPad a mostrar tudo tão visível. Interessante era ouvir a menina Telma, dona duma bichana de nome Dulcinha, e que fotografada tem percorrido mundo em rede social e até recebe Gostos da Austrália, talvez também pelo encanto que sabem da brancura de paredes brancas do Algarve.

Esta ida ao Algarve, como não poderia deixar de ser aliviou-nos de saudades, e deixou-nos vontades de regresso acrescidas – estar no Algarve. É sempre muito salutar deste lado do Oceano ver e pensar assim.

Ireneu Vidal da Fonseca 
Massachusetts
U.S.A.

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