A DECO INFORMA…
As famílias portuguesas têm vindo cada vez mais a demonstrar sinais de forte endividamento e grandes dificuldades em conseguir suportar tais despesas. Esta situação deve-se em parte ao forte incentivo ao consumo vigente na nossa sociedade e ainda ao frequente incentivo de compras em prestações ou a crédito.
Muitas são as famílias que afirmam que “nunca se ganha o suficiente para fazer face às despesas mensais”, o que não deixando de ser verdade em alguns estratos da sociedade portuguesa, noutros, uma boa gestão doméstica poderá ser o suficiente para fazer face às despesas.
O Orçamento Familiar pode ser muito útil para que os consumidores consigam ter uma melhor percepção daquilo que podem ou não gastar, ajudando-os também a conseguirem prever ou antecipar imprevistos e a encontrar soluções para que no final do mês ainda seja possível conseguir fazer algumas poupanças.
Ficam assim algumas sugestões sobre como fazer o Orçamento Familiar:
– Calcular o valor total das receitas mensais e em seguida fazer o mesmo para as despesas. Nestas deverá haver o grupo das despesas fixas (água, luz, alimentação, prestação da casa) e outro para as despesas variáveis (vestuário, lazer, restauração), neste grupo deverá existir uma definição de prioridades;
– Tentar prever/antecipar despesas futuras como ida ao médico ou avaria no carro, por exemplo, e tentar manter alguma liquidez para fazer face a estes imprevistos;
Chegando ao final do mês com algum rendimento disponível, este deverá ser guardado para as despesas do próximo mês ou aplicado numa carteira de poupança/investimento, em vez de o deixar apenas na conta a ordem, onde não terá qualquer rentabilidade.
É necessário saber gerir as despesas em função dos rendimentos disponíveis, para que não sejam assumidos compromissos financeiros demasiados pesados para as condições económicas existentes.