Esta Primavera começou mais saliente. As temperaturas têm ajudado. O inverno não foi de rigor comparado com o normal dos invernos por cá. Seja como for, a primavera na Nova England, nas suas fazes, é a estação do ano que tarde ou cedo mais se parece com as outras três estações.
Nesta altura, harmonia primaveril não falta já com arvoredo a brotar, e o espaço torna-se magnífico, embala-nos. Em termos musicais como que a perpetuar-me no Danúbio Azul, de Johann Strauss. Enquanto as ondas hertzianas transportam mais sonoridades alusivas à época.
Por vezes nós humanos, fazemos comparações analogias, não vai que nas notícias daqui é-me sempre relevante ver a jornalista Patrice Wood, pivô dum Canal da região, e com as suas reportagens Tuesday,s Child, uma autêntica primavera, já que dedica-se muito a crianças. Por mais algumas partes feitas em farms, com esta prestigiada do jornalismo. Comparo-a facialmente à dona e lidante cá da casa.
Diferentes primaveras há-as como sabemos. A dos anos que se fazem. Nem precisa estar nesta estação, para lá por vezes exclamar-mos, que lindo dia que pareçe primavera, e por aí adiante.
Até no meu hábito matinal, de cereais e fruta, depois com o café preto um nada açucarado para não amargar, reanima, dá juventude. E quanto mais agora um Algarvio como eu, a reviver belos momentos de quando era garoto ao ver e a saborear amêndoas, as da páscoa, que mais uma vez aí vem. Feliz Páscoa, e quanto possivel com sorrisos de primavera.
Ireneu Vidal da Fonseca
Massachusetts
U.S.A.