Observador Cetelem | 7% dos Adultos serão Estudantes neste ano letivo

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  • Maioria dos inquiridos ambiciona terminar ciclos de estudos ou frequentar cursos de curta duração.
  • O valor médio da mensalidade do curso que irão frequentar é de 193€.

Observador Cetelem Regresso às Aulas de 2022 procurou compreender a intenção dos portugueses adultos regressarem aos estudos neste ano letivo. De acordo com o inquérito realizado junto de 1262 residentes em Portugal Continental, cerca de 7% dos inquiridos responderam que serão eles próprios estudantes em 2022. Em termos etários, 38% são jovens entre os 18 e 24 anos; 27% têm 25 a 34 anos; 20% estão na faixa etária dos 35 aos 44; 10% têm entre 45 e 54 anos; e 5% entre os 55 e 65 anos. São maioritariamente mulheres (57%), de classe alta e que vivem na Área Metropolitana de Lisboa (39%) e na Região Centro do país (33%).

Mais de metade (52%) dos que voltam às aulas foram também estudantes no ano anterior. 38% têm uma licenciatura, 36% estudaram em média entre 10 a 12 anos e 10% entre 7 e 9 anos. A maioria destes estudantes adultos retoma os estudos para obter um grau académico (49%), para realizar um curso prático ou de curta duração (19%), fazer um curso para executivos (9%) ou para terminar o 9.º/12.º ano (7%).

As principais motivações dos inquiridos para voltar a estudar estão relacionadas com a vontade de desenvolvimento pessoal (52%) e profissional (51%); mas também para obter novos conhecimentos (38%) ou mudar de profissão (7%).

Com efeito, mais de metade dos inquiridos que voltam a estudar (73%) esperam que esta nova aposta na formação melhore o seu desempenho profissional, 39% contam que lhes traga uma melhor qualidade de vida, em virtude de melhores condições económicas, e 20% que os torne mais criativos e inovadores.

As saídas profissionais (61%), os custos associados (59%) e o programa/plano curricular (45%) estão no topo dos critérios de escolha de um curso enquanto estudante adulto.

Quando questionados sobre as suas maiores dificuldades ao fazerem um novo curso, 30% apontam para a conciliação entre trabalho e estudo, 23% para o facto de terem de retomar o hábito de estudar regularmente, 22% elegem ter menos tempo livre e 19% referem a conciliação com a vida familiar. Para 14%, a maior dificuldade são os encargos associados.

De um ponto de vista financeiro, o estudo revela que 4 em cada 10 estudantes adultos são financeiramente independentes, 26% recebem bolsa/apoio para o estudo e 27% são dependentes, recebendo uma mesada. O valor médio da mensalidade do curso a frequentar é de 193€.

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